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Bill Gates faz um alarmante prognóstico sobre a pandemia: “ainda não vimos o pior”

O bilionário sustenta que a COVID-19 continua sendo uma ameaça para a sociedade e que a situação pode se agravar
Por History Channel Brasil em 19 de Maio de 2022 às 20:25 HS
Bill Gates faz um alarmante prognóstico sobre a pandemia: “ainda não vimos o pior”-0

O fundador da empresa Microsoft, Bill Gates, alertou que a humanidade pode não ter experimentado ainda a pior parte da pandemia que assola o mundo desde o início de 2020. Segundo ele, ainda existe a possibilidade de haver uma variante da COVID-19 mais perigosa que as anteriores. O bilionário está lançando um novo livro sobre o tema, intitulado How to Prevent the Next Pandemic ("Como Prevenir a Próxima Pandemia", em tradução livre).

Variante mais transmissiva e letal

“Ainda corremos o risco dessa pandemia gerar uma variante que seria ainda mais transmissiva e letal”, disse Gates em entrevista ao jornal Financial Times. “É improvável, não quero ser um porta-voz da desgraça e do pessimismo, mas há um risco muito maior do que 5% de ainda não termos visto o pior desta pandemia”, completou. Ele afirmou ainda que o avanço científico com as vacinas é muito importante, mas sugere um maior compromisso econômico para enfrentar a ameaça do vírus em todo o planeta.

Bill Gates

Gates também acusou a Organização Mundial de Saúde (OMS) de não levar a sério a gravidade do assunto. Ele propõe que a instituição lance uma equipe de vigilância global, composta por especialistas, para detectar rapidamente novas ameaças à saúde em todo o mundo. Essa força-tarefa teria a função de atuar rapidamente em coordenação com os governos globais para evitar que doenças futuras se transformem em pandemias.

Gates afirmou que as massivas campanhas de vacinação foram importantes para conter o avanço da doença, mas que serão necessárias novas vacinas que promovam uma maior duração para bloquear a infecção. Até o momento, os números apontam que mais de 6 milhões de pessoas ao redor do mundo morreram por causa da COVID-19.

Fontes
Financial Times e NBC
Imagens
iStock e Fórum Econômico Mundial, via Wikimedia Commons