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Monte duas vezes maior que o prédio mais alto do mundo é descoberto no fundo do mar

A formação gigantesca mede 1.600 m e está escondida a uma profundidade de 2.400 m
Por History Channel Brasil em 28 de Novembro de 2023 às 15:12 HS
Monte duas vezes maior que o prédio mais alto do mundo é descoberto no fundo do mar-0

Um mapeamento do fundo do oceano feito durante uma expedição do Instituto Oceanográfico Schmidt revelou uma montanha subaquática com o dobro da altura do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. Segundo os pesquisadores, a formação gigantesca mede 1.600 m e está localizada a 2.400 m abaixo do nível do mar. A descoberta foi feita em águas internacionais no Oceano Pacífico. 

Montes inexplorados

Os pesquisadores detectaram o monte submarino usando mapeamento de sonar multifeixe a bordo do navio de exploração Falkor. A expedição durou seis dias, partindo da Costa Rica em direção à Dorsal do Pacífico Oriental (a fronteira entre seis placas tectônicas). A imponente formação cobre 14 quilômetros quadrados e está situada a 156 quilômetros da costa da Guatemala.

Descoberta do monte submarino
Montanha subaquática vista pelo sonar do navio

De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), estimativas recentes baseadas em satélites indicam que existem mais de cem mil montes submarinos inexplorados com mais de mil metros de altura. Essas formações são ricas em biodiversidade, oferecendo superfícies que podem abrigar corais profundos, esponjas e uma variedade de invertebrados. 

"Um monte submarino com mais de 1,5 quilômetros de altura, que até agora esteve escondido sob as ondas, demonstra realmente o quanto ainda temos a descobrir", disse Jyotika Virmani, diretora executiva do Instituto Oceanográfico Schmidt. Desde 2013, a organização mapeou 1,44 milhão de quilômetros quadrados de leito marinho, descobrindo mais de 20 formações submarinas. Os pesquisadores dizem que explorar áreas desconhecidas do leito marinho é um elemento essencial para compreender nosso planeta.

Fontes
Instituto Oceanográfico Schmidt
Imagens
Instituto Oceanográfico Schmidt/Divulgação