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Almirante Tamandaré: nascido para lutar

Militar se envolveu nas mais diferentes guerras possíveis e imagináveis
Por Thiago Gomide, do Tá Na História em 14 de Junho de 2021 às 21:05 HS
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O Almirante Tamandaré teve que se envolver nas mais diferentes guerras possíveis e imagináveis.  Parece que nasceu pronto para luta.  As principais do Império brasileiro, por exemplo, ele participou. 

A trajetória de batalhas do Almirante Tamandaré

Com 15 anos, ele entrou para Marinha. Voluntário. Em 1823, o rapaz lutou a famosa  Guerra pela Independência do Brasil. Portugueses não queriam largar o osso. Bahia, Maranhão, Pará e Piauí foram palcos de intensas batalhas. 

Em 1824, diversos estados se rebelaram contra o poder de Dom Pedro I. Resultado: lá se foi Tamandaré pra briga. Conseguiu vencer.  

Em 1826, no Sul, o bicho começou a pegar, com movimentos tentando a separação da Cisplatina. Lá se foi Tamandaré. Na Guerra da Cisplatina, ele liderou equipes. Tinha 19 anos. Venceu. 

Quando Dom Pedro I abdica o trono em 1831, o país virou um inferno. Rebeliões a cada esquina marcam esse período. Tamandaré vai brigar no Recife, no Ceará e na mais intrínseca rebelião, a dos Cabanos, no Pará, que na época se estendia para Amazonas, Amapá...

Em 1838, Tamandaré casa com a sobrinha e acredita que vai curtir o romance, digamos, familiar. Mal deu pra curtir a lua de mel.  Já recuperado da saúde, teve que ir para Bahia. A Sabinada não dava trégua. Ajudou a vencer os revoltosos. 

Já ouviu sobre a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, terra de nascimento do Tamandaré, né? E sobre a Balaiada, no Maranhão? Tamandaré esteve nas duas. 

Quando você pensa que tá bom, chega a Guerra do Paraguai, em 1864. 

Aperta o play pra conhecer a trajetória de batalhas do patrono da Marinha.


THIAGO GOMIDE é historiador e jornalista. Pós-graduado em História do Brasil e Mestre em História, Bens Culturais e Política pela FGV. Foi apresentador e editor do Canal Futura e diretor da MultiRio, ambos dedicados à educação. Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente assina a coluna "Coisas do Rio", no jornal O Dia, e é presidente da rádio Roquette-Pinto.

A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade. 


Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons