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Conheça os mitos da ciência que você ainda acha que são verdade

Por History Channel Brasil em 13 de Agosto de 2015 às 02:34 HS
Conheça os mitos da ciência que você ainda acha que são verdade-0

A troca de informações entre viajantes pelo mundo permitiu a proliferação de um grande número de lendas e curiosidades durante séculos. Algumas histórias são relatos pseudocientíficos que quase todos nós já escutamos alguma vez. Algumas crenças foram confirmadas ou negadas pela ciência posteriormente. Saiba o que é verdade ou mito sobre as pirâmides egípcias, a muralha da China, o sentido da água das descargas e outros assuntos.

A Grande Muralha China é a única construção visível do espaço
A partir da órbita terrestre baixa, a 400 km de altura, onde está, por exemplo, a Estação Espacial Internacional, muitas estruturas são visíveis. Mas, do espaço sideral, isso muda: o mito da muralha foi derrubado em 2003, quando o primeiro astronauta chinês, Yang Liwei, confessou que não conseguia vê-la de onde estava.

A água da descarga gira em sentidos opostos nos dois hemisférios
Diz-se que, quando é acionada a descarga do vaso sanitário, a água gira em sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no norte. E isso é verdade: deve-se à chamada força de Coriolis, uma consequência da rotação da Terra, que é oposta nos hemisférios. O mesmo acontece com os tornados, que giram em diferentes sentidos no norte e no sul.

É impossível que as pirâmides do Egito tenham sido construídas por seres humanos
Afirma-se que a construção das pirâmides, mobilizando blocos de pedra de mais de uma tonelada por quase mil quilômetros, é uma tarefa impossível com a tecnologia de 4.500 anos atrás. Entretanto, em abril do ano passado, pesquisadores da Universidade de Amsterdã demonstraram que é possível mover esses blocos em trenós sobre a areia, desde que estejam úmidos.

Alguns japoneses sofrem uma doença mental ao visitar Paris
Em 2004, uma revista francesa de psiquiatria compilou 63 casos de turistas japoneses que deram entrada no Hospital Sainte-Anne desde 1988, sofrendo do que o psiquiatra japonês Hiroaki Ota chamou de Síndrome de Paris, uma forma grave de choque cultural. Os sintomas incluem ansiedade, alucinações, paranoia ou psicose, acompanhados de palpitações, tontura e dificuldades respiratórias. Aproximadamente 10 turistas japoneses são enviados, anualmente, de volta ao seu país, e a Embaixada Japonesa em Paris oferece uma linha telefônica disponível 24h por dia.

Fonte: El Huffington Post

Crédito da foto: Yuri Yavnik/Shutterstock