Inicio

Josef Mengele, o Anjo da Morte: qual é o limite da barbaridade?

Por History Channel Brasil em 12 de Fevereiro de 2021 às 16:43 HS
Josef Mengele, o Anjo da Morte: qual é o limite da barbaridade?-0

Por Thiago Gomide do Tá na História.

Parceria HISTORY e Tá Na História

Existe um Mengele antes e um depois do campo de concentração de Auschwitz, onde entrou em 1943. 

O Mengele de antes estudou filosofia e medicina e se aprofundou nos estudos sobre raça ariana. Em 1934, já era do partido nazista. Na Segunda Guerra, trabalhou como médico em campos de batalha no oriente, aonde chegou a ser ferido. Foi condecorado como um combatente forte. 

Mengele entra no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, em 1943. Ele tinha 32 anos. Entrou com as funções de separar os presos, ou seja, separar quem iria morrer, quem iria trabalhar e quem iria servir como cobaia nos mais enlouquecedores experimentos científicos. 

Buscando um aprimoramento genético, uma raça pura, saúde eterna, juventude sem fim e também por sadismo, o “Anjo da Morte” fez testes que envolviam tentativa de mudança de cor de olhos, cirurgias de extração de membros do corpo, sem anestesia e com a pessoa acompanhando, injeção para testar drogas, ocasionava infecções, tinha testes para saber quanto tempo o corpo aguenta em tanque de gelo, no fogo, em situação limite, testes para saber quanto aguentamos no espaço sem aparelhos especiais, teste para saber quanto o raio-x poderia esterilizar... 

Muitos morriam nas experiências ou em consequência delas, mas não antes de terem convulsão, partes do corpo amputados, necrosados... 

Mengele tinha fixação por gêmeos. Fazia muitos experimentos. Trocas de órgãos é um exemplo e por aí vai. 

Para os gays, tinha a “cura”: injetava hormônios masculinos e pregava a castração.

Quer saber mais sobre Josef Mengele? Aperta o play que o Tá na História te conta a história dele e os detalhes da morte do carrasco em Bertioga, São Paulo.


THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ). 

A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade. 


Imagem: Domínio Público