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Múmia pré-incaica é encontrada no Peru em posição estranha (fotos impressionantes)

Corpo em posição fetal tem entre 800 e 1200 anos e estava amarrado com cordas
Por History Channel Brasil em 03 de Dezembro de 2021 às 20:38 HS
Múmia pré-incaica é encontrada no Peru em posição estranha (fotos impressionantes)-0

Uma equipe de arqueólogos encontrou uma múmia pré-incaica enquanto realizava escavações em um antigo complexo urbano construído inteiramente em barro, nos arredores de Lima, no Peru. Um fato peculiar chamou atenção dos pesquisadores: o corpo estava amarrado. 

Cultura que antecede o Império Inca

Segundo os arqueólogos, a múmia têm idade estimada entre 800 e 1200 anos. Ela foi descoberta dentro de uma câmara mortuária de aproximadamente 3 metros de comprimento e 1,40 metros de profundidade, no sítio arqueológico de Cajamarquilla, ao leste de Lima. O corpo foi mumificado em posição fetal e com as mãos cobrindo o rosto.

Múmia pré-incaica

“Encontramos uma múmia dentro de uma estrutura funerária de formato cônico subterrâneo e percebemos que ela estava amarrada com cordas”, disse o arqueólogo Pieter Van Dalen, diretor do sítio arqueológico. “É uma característica peculiar e singular deste contexto funerário”, completou. De acordo com os pesquisadores, os restos mortais são de um homem que tinha entre 18 e 22 anos na época de sua morte.

Múmia pré-incaica

Acredita-se que a múmia pertença a um indivíduo da cultura Chaclla, que antecede o Império Inca. Junto com o corpo, foram encontrados os restos mortais de um porquinho-da-índia andino e o esqueleto do que parece ser um cachorro, segundo pesquisadores da Universidade de San Marcos. Também foram encontrados vestígios de vários vegetais, como milho.

Múmia pré-incaica

Cajamarquilla é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Peru. No local, havia uma cidade muito grande, construída por volta de 200 a. C. e ocupada até 1500. De acordo com os pesquisadores, o local poderia ter abrigado entre 10 mil e 20 mil pessoas numa área de 167 hectares. 

Fontes
Infobae, Deutsche Welle e G1
Imagens
iStock e Pieter Van Dalen/Universidade de San Marcos