Inicio

Nasce Sérgio Vieira de Mello, alto funcionário da ONU

Por History Channel Brasil em 06 de Novembro de 2019 às 13:32 HS
Nasce Sérgio Vieira de Mello, alto funcionário da ONU-0

No dia 15 de março de 1948 nascia, no Rio de Janeiro, Sérgio Vieira de Mello, funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) por 34 anos e Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos desde 2002. Ele era conhecido pelo seu carisma, obstinação, pelo desapego aos holofotes e à ostentação de bens materiais. Por conta do seu tipo atlético, ele também se tornou celebridade e, por duas vezes, foi eleito o homem mais desejado e charmoso do mundo pelas revistas Vogue e Vanity Affairs, contudo, não compareceu para receber os prêmios. Ele morreu em Bagdá, juntamente com outras 21 pessoas, vítima de atentado atribuído à Al Qaeda contra a sede local da ONU no dia 19 de agosto de 2003. Filho de um diplomata brasileiro, ele estudou filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne), depois continuou seus estudos na Universidade de Paris I, (Panthéon-Sorbonne), onde obteve o doutorado. Em 1985, concluiu doutorado em letras e ciências humanas. Entrou para a ONU em 1969 e passou a maior parte de sua vida trabalhando no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, servindo em missões humanitárias e de manutenção da paz. Como negociador da ONU atuou em alguns dos principais conflitos mundiais - Bangladesh, Camboja, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Ruanda e Timor-Leste, entre 1999 e 2002. Em 1996 foi nomeado assistente do Alto Comissáriado das Nações Unidas para Refugiados, antes de ser enviado para Nova Iorque, em janeiro de 1998, como Secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas. Em maio de 2003 fora indicado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, como seu representante especial, durante quatro meses no Iraque. Com sua esposa francesa, Annie, de quem estava separado, Mello teve dois filhos: Laurent (nascido em 1978) e e Adrien (1980). Na época de sua morte ele mantinha um relacionamento com a argentina com Carolina Larriera, que também trabalhava na ONU.

 

 

Foto:  via Wikimedia Commons