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Laboratório alemão é investigado após denúncias de maus-tratos a animais

Por History Channel Brasil em 15 de Outubro de 2019 às 18:31 HS
Laboratório alemão é investigado após denúncias de maus-tratos a animais-0

Autoridades alemãs estão investigando denúncias de maus-tratos a animais que teriam sido cometidas em um laboratório perto de Hamburgo. Um vídeo supostamente feito no local mostra macacos sendo submetidos a tratamentos bárbaros e cachorros vivendo em circunstâncias lastimáveis. Além disso, gatos também seriam tratados de modo cruel. Por isso, grupos de bem-estar animal estão pedindo o fechamento da unidade.

As imagens divulgadas pelas entidades Cruelty Free International e Soko Tierschutz mostram funcionários do Laboratory of Pharmacology and Toxicology (LPT) usando varas de metal para agarrar macacos pelo pescoço, entre outros procedimentos inadequados. Os animais também aparecem sendo manuseados de modo violento pelos técnicos. Além disso, os primatas são mantidos em jaulas minúsculas.

Os vídeos também mostram cachorros deitados em poças de sangue e fezes. "Esse tipo de tratamento é eticamente insustentável e possivelmente ilegal", disse Kate Willett, da Humane Society International, entidade protetora dos animais. "Está na hora de esse tipo de teste ser jogado na lata de lixo da história", completou.

O LPT é um dos maiores laboratórios privados da Alemanha e emprega 175 pessoas. Anteriormente, a instalação já havia sido multada pelo uso inadequado de cachorros. A entidade Cruelty Free International disse que as condições do local "violam claramente" os requisitos mínimos de bem-estar animal da União Europeia e pede o fechamento da unidade. 

O laboratório alemão realiza testes de toxicidade para empresas farmacêuticas com o objetivo de medir doses seguras de medicamentos para humanos. Há muito tempo a empresa enfrenta protestos de ativistas dos direitos dos animais. O site da LPT afirma que faz tudo "de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais".


Fonte: The Guardian

Imagem: Cruelty Free International/YouTube/Reprodução