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Mozart foi realmente assassinado?

Por History Channel Brasil em 18 de Setembro de 2018 às 14:51 HS
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Os últimos dias da vida de um dos grandes gênios da música clássica, Wolfang Amadeus Mozart, foram rodeados de mistério. Curiosamente, seis meses antes de morrer, ele havia confessado à sua esposa, Constanze, o temor de que alguém o estivesse envenenando com “acqua toffana”, um coquetel mortal de cantárida e arsênico. 

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Esse veneno era um líquido insípido, incolor e inodoro, que se comercializava em pequenos frascos nos quais se mostrava a imagem de algum santo, geralmente São Nicolau de Mira. Ao longo da história, dois possíveis suspeitos do suposto envenenamento foram especulados: o  excêntrico conde amante da música Franz Von Walsegg e o grande rival de Mozart na corte austríaca, Antonio Salieri. 

No imaginário popular, Salieri se encaixava perfeitamente como o vilão autor do crime. Isso foi, em parte, impulsionado pelo drama escrito por Alexander Puskihin, musicado por Rimski-Korsakov, reelaborado por Peter Shaffer, e levado à sétima arte por Milos Forman em seu brilhante filme “Amadeus”. Quem poderia sair ileso tendo essa superprodução contra?

No entanto, a ausência de determinados sintomas no histórico clínico do compositor, como tremores e andar cambaleante, faz com que seja praticamente impossível a hipótese de ele ter sido envenenado. A verdadeira causa de sua morte continuará sendo uma incógnita, sobretudo porque nunca foi realizada uma autópsia no cadáver, e na descrição de sua morte, não há dados objetivos que permitam decifrar o enigma mesmo em tempos modernos. 


 Fonte: ABC 

Imagem: Montagem, via Wikimedia Commons