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Relógio do Juízo Final está mais próximo do que nunca da hora do apocalipse

Por History Channel Brasil em 23 de Janeiro de 2020 às 17:29 HS
Relógio do Juízo Final está mais próximo do que nunca da hora do apocalipse-0

O Relógio do Juízo de Final chegou mais perto do que nunca da meia-noite. Agora, de acordo com o Boletim dos Cientistas Atômicos (organização relacionada a questões científicas e de segurança global), faltam apenas 100 segundos para o fim do mundo. O relógio é um dispositivo simbólico mantido desde 1947 pela instituição. Quanto mais perto ele está da meia-noite, mais próximo estamos de um apocalipse causado por fatores humanos, como armas nucleares.

Durante uma entrevista coletiva, Rachel Bronson, presidente da instituição, disse que o tempo agora está sendo contado em segundos, e não em minutos, porque o momento exige atenção. Segundo ela, atualmente o mundo está em risco devido à atuação de líderes poderosos que "menosprezam e descartam os métodos mais eficazes para lidar com ameaças complexas".

A decisão do Boletim, que conta com a participação de 13 ganhadores do Prêmio Nobel, levou em consideração o fracasso global na resolução de problemas relacionados às armas nucleares e à crise climática. Pela primeira vez, a decisão contou com a participação de um grupo independente de líderes internacionais chamado The Elders (Os Anciões), fundado por Nelson Mandela, em 2007.

“O mundo precisa acordar”, disse Mary Robinson, presidente do grupo dos Anciões e ex-presidente da Irlanda. Segundo ela, os países que não pretendem eliminar as emissões de gases de efeito estufa estão decretando "uma sentença de morte para a humanidade". A líder disse ainda que enquanto houver armas nucleares, é inevitável que um dia elas sejam usadas "por acidente, erro de cálculo ou vontade". Sharon Squassoni, professora da Universidade de Georgetown, disse que a ameaça de armas nucleares aumentou devido ao colapso do acordo nuclear com o Irã e à proliferação contínua desse tipo de armamento em países como EUA, China, Coreia do Norte e Rússia.


Fontes: BBC e The Guardian

Imagem: Boletim dos Cientistas Atômico/Twitter/Reprodução