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"Sombras e sussurros": arqueólogos relatam experiências sobrenaturais durante escavações

Novo livro compila fenômenos assustadores e sem explicação lógica vivenciados por profissionais durante seu trabalho de campo
Por History Channel Brasil em 22 de Agosto de 2022 às 20:06 HS
"Sombras e sussurros": arqueólogos relatam experiências sobrenaturais durante escavações-0

Um novo livro compila experiências assustadoramente sobrenaturais vivenciadas por arqueólogos durante seu trabalho de campo escavando ruínas de grandes civilizações, templos e cavernas. Intitulada "Sombras e sussurros: Experiências estranhas e tenebrosas em arqueologia", a obra foi publicada pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México. 

Acontecimentos inexplicáveis

Os arqueólogos Luis Alberto Martos e Luis Alberto López, organizadores do livro, compilaram histórias contadas por mais de 30 colegas mexicanos e estrangeiros. A obra traz relatos variados, que vão de acontecimentos simplesmente estranhos aos claramente inexplicáveis. Segundo o INAH, essas experiências tratam de “espíritos, guardiões, ventos malignos, aluxes (duendes da cultura maia) e outras entidades, cuja presença ultrapassa as explicações racionais”.

Luis Alberto Martos, arqueólogo do INAH
Luis Alberto Martos, arqueólogo do INAH (Imagem: INAH/Divulgação)

"Eram histórias que nos aconteceram nas sombras e sobre as quais só se sussurrava, já que muitos de nós não as contamos abertamente", disse Luis Alberto López. De acordo com ele, esses relatos foram catárticos para muitos de seus colegas. Uma curiosidade inexplicável é que vários entrevistados afirmaram compartilhar "sonhos sincrônicos" com outros arqueólogos quando estão trabalhando em campo. 

"Todos os autores compilados compartilham do mesmo senso moral: respeito, pois além de patrimônios, os lugares que pesquisamos abrigavam pessoas que viveram e morreram, que amaram, trabalharam, sonharam, planejaram e choraram", afirmou Luis Alberto Martos. "E seja como arqueólogos ou como visitantes de sítios arqueológicos, cenotes (poços sagrados para os maias) ou conventos, devemos respeitar todas essas memórias", concluiu.

Fontes
Clarín e INAH
Imagens
iStock