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01 / Junho / 1926
05 / Agosto / 1962

Marilyn Monroe

Por History Channel Brasil em 24 de Fevereiro de 2022 às 14:32 HS
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A atriz Marilyn Monroe (cujo nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen), nasceu no dia 1º de junho de 1926 em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. Durante sua vida breve, Marilyn Monroe superou uma infância difícil para se tornar um dos maiores símbolos sexuais do mundo. No decorrer de sua carreira, os filmes dela arrecadaram mais de U$ 200 milhões. Monroe morreu de overdose em 5 de agosto de 1962, com apenas 36 anos.

 

Infância difícill

Marilyn Monroe recebeu o nome Norma Jeane Mortensen (depois modificado para Norma Jeane Baker), ao nascer em 1º de junho de 1926, em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. Durante sua vida breve, Marilyn Monroe superou uma infância difícil para se tornar um dos maiores símbolos sexuais do mundo. Ela nunca conheceu seu pai e chegou a pensar que pudesse ser filha de Clark Gable — uma história repetida com tanta frequência que chegou a se popularizar. 
Entretanto, não há evidências que Gable tenha conhecido a mãe de Monroe, Gladys, que desenvolveu problemas mentais e mais tarde teve que ser internada em uma clínica psiquiátrica.  Já adulta, Monroe afirmaria que uma de suas lembranças mais antigas é de sua mãe tentando sufocá-la no berço. Monroe tinha uma meia-irmã, de quem não era próxima; elas se encontraram apenas algumas vezes.

 

Orfanato e lares provisórios

Ao crescer, Monroe passou grande parte do tempo em lares provisórios e em um orfanato. Em 1937, uma amiga da família e seu marido, Grace e Doc Goddard, tomaram conta de Monroe por alguns anos. Os Goddards recebiam U$ 25 semanais da mãe de Monroe para criá-la. O casal era profundamente religioso e seguia doutrinas fundamentalistas. Entre as proibições, estava ir ao cinema. Mas quando o trabalho de Job foi transferido para a Costa Leste, o casal não tinha condições financeiras de levar Monroe com eles.

Aos 7 anos, Monroe voltou a morar em lares provisórios, onde ela foi muitas vezes abusada sexualmente. Mais tarde ela disse que foi estuprada aos 11 anos. Mas ela achou uma saída — se casar. Ela casou com seu namorado Jimmy Dougherty em 19 de junho de 1942, aos 16 anos.  Naquela altura, Monroe já tinha abandonado o colegial (aos 15 anos). Trabalhando na marinha mercante, Dougherty foi mandado mais tarde para o sul do Pacífico. Monroe foi trabalhar em uma fábrica de munições em Burbank, Califórnia, quando foi descoberta por um fotógrafo. Quando Dougherty voltou, ela já tinha uma carreira bem-sucedida como modelo e havia trocado seu nome para Marilyn Monroe, pensando em seguir a carreira artística. Ela sonhava em se tornar uma atriz como Jean Harlow e Lana Turner.

 

Fama

 

Não importa o que eu seja, o fato é que o nome do filme é 'Os Homens Preferem as Loiras', e eu sou a loira.

 

Em 1946, Monroe se divorciou, e, no mesmo ano, assinou seu primeiro contrato cinematográfico. Com o novo nome, veio um novo cabelo, tingido de loiro. Mas sua carreira não decolou até os anos 1950. Sua pequena participação no drama “O Segredo das Joias” (1950), de John Huston, atraiu muita atenção. No mesmo ano ela impressionou o público e crítica com sua atuação como Claudia Caswell em “A Malvada”, estrelado por Bette Davis. 


Em breve ela se tornaria uma das atrizes mais famosas de Hollywood. Apesar de inicialmente não ser considerada para o primeiro escalão, depois ela provou suas habilidades ao ganhar vários prêmios e atraindo um grande público para seus filmes.

 

Estrelato

 

Se você consegue fazer uma garota rir, consegue fazer ela fazer qualquer coisa.

 

Em 1953, ela alcançou o patamar de estrela, com o filme “Niagara”, em que ela atuava como uma jovem esposa com planos de matar o marido com a ajuda do amante. Na comédia musical “Os Homens preferem as Loiras”, ela atua ao lado de Jane Russell. O filme foi um sucesso e ela continuaria subindo na carreira, com uma série de comédias light, como “Como agarrar um Milionário” (1953), “O Mundo da Fantasia” (1954) e “O Pecado mora ao Lado” (1955).

Com sua voz sussurrada e o corpo em forma de ampulheta, Marilyn se tornou uma estrela admirada internacionalmente, apesar de sua insegurança como atriz. Monroe sofria de ansiedade pré-atuação, o que às vezes a deixava fisicamente doente e era a causa de seus famosos atrasos. 

Cansada de papéis bobos, Marilyn se mudou para Nova York para estudar teatro com Lee Strasberg. Ela voltou à cena na comédia dramática “Nunca fui Santa” (1956), na qual ela era uma cantora sequestrada por um cowboy que se apaixona por ela. 

Em 1959, Marilyn retorna à comédia popular, com “Quanto mais quente, melhor”. Sua performance a renderia o Globo de Ouro de Melhor Atriz em uma Comédia, em 1959. Em 1961, ela atuaria em “Os Desajustados”, que seria o seu último filme completo.

 

Problemas na carreira e pessoais

 

Uma atriz não é uma máquina, mas eles te tratam como se fosse. Uma máquina de fazer dinheiro.

 

Em 1962, ela foi dispensada de “Something’s Got to Give”, por faltar muitos dias de filmagem. De acordo com um artigo do The New York Times, ela disse que suas faltas seriam devido a uma doença. Dean Martin, que atuaria com ela, recusou-se a filmar sem Monroe, e o estúdio engavetou o filme. A carreira de Marilyn estava em declínio, já que seus últimos filmes haviam sido um fracasso de bilheteria.

Em sua vida pessoal, ela teve uma série de casamentos e relacionamentos malsucedidos. Seu casamento de 1954 com o jogador de baseball Joe DiMaggio durou apenas 9 meses, e com o dramaturgo Arthur Miller, 5 anos – de 1956 a 1961.

Em 19 de maio de 1962, ela fez sua famosa performance no aniversário de John F. Kennedy, cantando "Happy Birthday, Mr. President".

 

Morte e legado

Em 5 de agosto de 1962, Marilyn Monroe morreu em sua casa em Los Angeles. Um frasco vazio de pílulas para dormir foi encontrado ao lado de sua cama. Houve especulações de que ela poderia ter sido assassinada, mas sua causa de morte oficial foi overdose. Na época, existiam boatos de que ela estaria se relacionando com o presidente John F. Kennedy e com seu irmão Robert.

Marilyn foi enterrada com seu vestido favorito, um Emilio Pucci, em um “caixão Cadillac”, extremamente caro, feito de bronze sólido e forrado com seda champagne. Lee Strasberg fez uma dedicatória a ela, e Hugh Hefner comprou o túmulo ao lado dela e de seu ex-marido Joe DiMaggio.

Monroe não possuía uma casa até o seu último ano de vida, e tinha poucos pertences de valor. Um deles, que ela estimava muito, era uma foto autografada de Albert Einstein, com a seguinte inscrição: “Para Marilyn com respeito e amor e agradecimento”.

Durante sua carreira, os filmes de Marilyn Monroe arrecadaram mais de U$ 200 milhões. Até hoje, ela é considerada o ícone mais popular de sex appeal e beleza, e é relembrada por seu senso de humor e sagacidade. Perguntada por um repórter sobre o que ela vestia para dormir, ela respondeu: "Chanel Número 5". Em outra ocasião, perguntada sobre o que pensava de Hollywood, ela diria: “Se eu fechar meus olhos e pensar em Hollywood, tudo que vejo é uma grande veia varicosa”. Ela é também lembrada por seus relacionamentos com Marlon Brando, Frank Sinatra, Yves Montand e o diretor Elia Kazan, além dos seus três casamentos.

Em 2011, fotos raríssimas de Marilyn Monroe foram publicadas em um livro de fotografias do famoso fotógrafo Sam Shaw. Ainda hoje, o mundo é fascinado pela atriz.

 


Imagem: Studio [Domínio público], Wikimedia Commons