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O cometa mais brilhante do ano se aproxima da Terra (saiba quando ele estará visível)

Tudo indica que o espetáculo astronômico poderá ser visto a olho nu no céu do Brasil
Por History Channel Brasil em 02 de Dezembro de 2021 às 21:15 HS
O cometa mais brilhante do ano se aproxima da Terra (saiba quando ele estará visível)-0

O fechamento de 2021 deverá ser fascinante em termos astronômicos. Isso porque tudo indica que a passagem do cometa Leonard poderá ser vista a olho nu, inclusive do Brasil. Trata-se de uma oportunidade única, pois esse evento não voltará a se repetir em 80 mil anos.

Cometa Leonard se aproxima da Terra

O cometa, cujo nome oficial é C/2021 A1, foi descoberto em 3 de janeiro de 2021 pelo  astrônomo Greg J. Leonard no Observatório do Monte Lemmon, nos Estados Unidos.  De acordo com a NASA, o objeto chegará mais próximo da Terra no dia 12 de dezembro. Inicialmente, sua visibilidade será melhor no hemisfério norte, mas a partir do dia 15 deste mês ele poderá ser visto de forma mais nítida em países do hemisfério sul, como o Brasil.

Segundo especialistas do projeto Céu Profundo, que tem monitorado o comportamento do cometa há alguns meses, o objeto já apresenta a cabeleira e a cauda típicas, formadas a medida que se aproxima do Sol. A curva de luz, característica fundamental para determinar se ele ficará visível a olho nu, revela que sua magnitude está abaixo de 10 (em termos astronômicos, quanto mais baixo o grau de magnitude, maior o brilho).

No Brasil, quem quiser observar o cometa deve olhar para a direção oeste, cerca de uma hora após o pôr do sol. O objeto deverá aparecer logo acima e à esquerda do planeta Vênus. O ideal é procurar lugares com céu escuro, longe da poluição visual das cidades, e com horizonte limpo.

Apesar de as perspectivas de observação serem boas, astrônomos alertam que cometas são imprevisíveis e podem decepcionar quem espera vê-los. Os objetos podem inclusive se fragmentar antes de tornarem-se visíveis, como aconteceu em 2020 com o cometa C/2019 Y4 Atlas.

Fontes
Olhar Digital, Sputnik, Canaltech e Céu Profundo
Imagens
Nasa-Apod/Dan Bartlett/Reprodução