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Nova espécie de dinossauro gigante que viveu há 90 milhões de anos é descoberta na Argentina

Fósseis do animal eram tão pesados que causaram acidente de trânsito quando estavam sendo transportados
Por History Channel Brasil em 22 de Maio de 2023 às 11:48 HS
Nova espécie de dinossauro gigante que viveu há 90 milhões de anos é descoberta na Argentina-0

Uma equipe de paleontólogos encontrou na Argentina os fósseis de um tipo de dinossauro gigante de pescoço comprido previamente desconhecido. Segundo os pesquisadores, ele habitou o território da provínci de Rio Negro há 90 milhões de anos, durante o Cretáceo Superior, último período em que esses animais viveram. A nova espécie foi batizada de Chucarosaurus diripienda.

Acidente de trânsito

Durante escavações ao sul de Villa el Chocón, os paleontólogos descobriram vários ossos de membros correspondentes a dois dinossauros. Um estudo sobre a descoberta, assinado por pesquisadores do Laboratório de Anatomia Comparada e Evolução de Vertebrados do Museu Argentino de Ciências Naturais, foi publicado na revista científica Cretaceous Research.

Fóssil de Chucarosaurus diripienda
Fóssil de Chucarosaurus diripienda (Imagem: CONICET/Divulgação)

Matías Motta, coautor do estudo, explicou que o Chucarossauro é um titanossauro pertencente ao grupo dos colossauros saurópodes. “Devido ao tamanho de seu fêmur, com cerca de dois metros de comprimento, estimamos que ele deveria pesar entre 40 a 50 toneladas, e tinha cerca de 30 metros de comprimento, o que o torna a maior espécie encontrada até agora na província de Río Negro”, afirmou.

Os fósseis do animal eram tão pesados que causaram um acidente de trânsito quando os pesquisadores transportavam os restos do herbívoro para Buenos Aires para serem estudados. "O peso desestabilizou o veículo e causou um acidente", disse o paleontólogo Fernando Novas, líder do estudo, em entrevista ao site Live Science. "Felizmente, ninguém ficou gravemente ferido e os ossos desse dinossauro, que voaram pelos ares, eram tão duros que não foram danificados. Pelo contrário, quebraram o asfalto da estrada", completou.

Fontes
Infobae e Live Science
Imagens
Sebastián Rozadilla/CONICET/Divulgação